quinta-feira, abril 19, 2007

E a propaganda se discute.

Engraçado que de alguns dias pra cá tenho visto algumas coisas bem diferentes. Até que enfim me parece que tem alguém discutindo po-ro-pa-ra-ga-ran-da por aí. E o mais engraçado disso tudo é que a roda não se extende apenas aos emissores, mas também ao receptor da mensagem: o bom e velho consumidor.

Em tempos de consumer generated media quem tem um olho é rei ? Não sei. Mas o que me anima é que tem gente pensando e fazendo coisas novas e interessantes. Como? Vejam o caso da Nextel.

Iniciativas que misturem o ON e o OFF por sí só ja merecem aplausos. É um caminho sem volta que ainda tem muito anunciante que se recusa a enxergar e, creio eu, muita agência que se recusa a faturar, mas o tempo é o senhor da razão. Agora vejam o caso da Nextel by Dez Brasil.

A agência criou uma campanha onde um promotor de vendas da Nextel insatisfeito com a agência de publicidade e com o próprio marketing da Nextel fala do seu amor pela empresa em filmes na TV chamando para o seu blog, onde ele discute a própria marca e responde os comentários dos internautas.



Com absoluta certeza os consumidores mais atentos saberão que isso é uma ação da Nextel. Mas é tão bem executada que isso não importa. O que importa é o impacto causado. Analisando o blog, podemos ver que foi estrategicamente pensado.

Olhem o assunto desse post:

x--

Confesso que quando li alguns “comentários”, notei que certas palavras eram “inéditas” para mim.

Coisas como:
Qquer
TBM
Bjoooo
Etc.

Mas o Zé Ricardo me explicou que isso são só “abreviaturas” para:

Qualquer
Também
Beijo
Etcetra…

É a questão da objetividade. Ser direto. Internet e Nextel tem tudo a ver.
É High Tech.

--x

O "Pimentel" discute até o que as pessoas que o estão vendo estão falando no seu blog. É absolutamente fantástica essa ação, criando atributos relevantes para a marca e experiências únicas com o consumidor.


É a inserção da marca no contexto do consumidor e do consumidor no contexto da marca. Percebem o intercâmbio ? Marca e consumidor estão no mesmo patamar de diálogo.


Parabéns 10. Bélissima execução.
Parabéns Nextel. Já pensou se vocês não tivessem aprovado isso?

*Outra campanha onde a propaganda se discute é a do Novo Vectra. Mas esse já é motivo para um Novo Post.

quinta-feira, abril 12, 2007

MEU DEUS, estou no Youtube.

Recebi a semana um email de uma menina de JO( que faz JOrnalismo na Cásper) dizendo que estava fazendo um trabalho sobre Second Life e se eu podia falar com ela alguns minutos sobre.

Falamos.

Na semana seguinte, lá estava eu no Youtube. Ela só me disse na faculdade, mas não pasou o link. Tive que me achar no Google.

A "reportagem" ficou bacana, e teve também alguns outros vídeos. Isto é, Lira, obrigado por não me deixar pagar esse mico sozinho...rs. É claro que não é nenhum mico, mas é estranho se ver no Youtube assim. Digamos que quando eu li o email dela jamais imaginei que tudo isso pudesse acontecer, que estava potencializado numa simples resposta de OK VAMOS FALAR.

Para um detalhe completo do trabalho , sugiro que você acesse o
blog dela. Achei que eles conseguiram colocar argumentos bacanas, a favor de que as interações mediadas por computador são tão reais quanto as do mundo ordinário.

1. “Se você acredita que alguma situação é real, ela se torna real em suas conseqüências”



2. Alessandro fala sobre como o Second Life faz com que as pessoas se tornem o que elas não conseguem ser no mundo real. Falou sobre a importância de saber representar um papel dentro desse mundo além de analisar que as emoções são tão intensas como no mundo real...





3. Você teria uma segunda vida?



4. Por aí...

SecondLife.com | Get a first life | O mito do virtual | Mentiras sinceras me interessam

segunda-feira, abril 02, 2007

Eu quero ir trabalhar no Google

E já fazem 16 dias que um estudande de informática do interior de Minas Gerais botou no ar um site dizendo que quer trabalhar no Google. Do pouco que li no site do rapaz, o que mais me chamou atenção é o trecho abaixo, e mais ainda a ultima frase.

O que muitos não sabem é que a filosofia do curso aqui da UNIFEI é a base, a teoria, e não o aprendizado de linguagens em si. Não aprendemos Delphi, PASCAL, C, C++, JAVA, PHP, .NET, e as 33mil outras linguagens do mercado. Aqui aprendemos a programar. A linguagem em si é apenas o meio para alcançarmos o resultado.

No mínimo ousada a ação. Mas ainda creio nos métodos tradicionais. Currículo e QI. Com absoluta certeza, se ele tivesse feito isso dizendo que queria trabalhar na Africa, teria conseguido. Digo isso porque inúmeras são as histórias de contratações bizarras que rolam nas agências do Nizan por ele mesmo.


*Player em inglês não quer dizer apenas jogador, mas também ator, participante de um jogo.
"Para você, que assim como eu, está envolvido pelo campo publicitário."

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