terça-feira, fevereiro 27, 2007

Film

É engraçado que sempre que a gente anda em blog de publicidade por aí, tem algum comercial que o blogueiro gosta, claro.

Se for criativo, ele simplesmente posta o filme sem falar nada.
Se for planner ele fala do conceito.
Se for um mídia,

(Não consegui terminar a frase ao ver que mídias não têm blogs).

Como vi que postei poucos ou nenhum filme ao longo da jornada do adplayer, resolvi colocar aqui alguns que se destacam ao meu ver não só pela criação como também pela adequação.

Espero surpreender os leitores , o que é difícil, por se tratar de filmes.

Enfim, lá vai:



DEAR JOHN
Esse eu vi numa palestra do W um tempo atrás. É o comercial que ele gostaria de ter feito mas não fez.



THE WHOPPERETES CAMPAIGN - AMERICA'S FAVORITE
Os 3 filmes são geniais. Ainda quero ter as letras das músicas.
Esse eu vi no Cannes Winners 2006. ( DVD, infelizmente.)



THINK DIFFERENT
Uma aula de redação a lá Bernbach. Um dos comerciais mais bem escritos do mundo. Dica do meu amigo exímio redator e autista Marcelo Brito.



SUGAR BABY LOVE
Esse faz parte de uma campanha contra AIDS fabulosa, da TBWA\ de Paris, a qual também tem um filme genial com a história de uma menina.



CAMISINHA
Aproveitando o ensejo do comercial acima, esse da Leo de SP para a pick-up Fiat Strada.




Um dos faróis que eu mais gosto de atravessar no mundo.


domingo, fevereiro 18, 2007

Acabo de descobrir que sou um bom prefeito.
ou Quem não tem Second Life caça com Pseudo Sim City.
ou OK. Vamos falar de sustentabilidade.

Caso você ainda não tenha visto a ação do Banco Real na abinha do MSN Messenger, deve ver. Digo isto porque foi algo que atraiu totalmente minha atenção nos últimos 60 minutos e fez por mim o que nenhum professor de geografia fez ao longo dos anos nos eus ensinos fundamental e médio: passar brilhantemente algumas noções de sustentabilidade e de administração pública.

Pra não dizer que é perfeito,o começo é um pouco complicado pois falta um pouco de informação. A "Cidade Real" assemlha-se virtualmente a uma cidade de características urbanas, e possui cinco áreas que o administrador deve cuidar para que a satisfação dos moradores seja alta: Educação, Cultura, Economia, Social e Urbanização.

Cada uma dessas áreas já está demarcada no mapa da cidade, de modo que os players apenas passam o mouse e a visualizem. Além disso, na tela observa-se mais algumas inforamções que são: o ano em que a cidade está, o dinheiro em caixa e o dinheiro investido. *Nessa figura acima, eu já tinha finalizado o jogo, por isso todos níveis da minha administração estavam no máximo.*
Cada player tem $ 700.000 para administrar sua cidade, e se ele souber aplicar os conceitos de sustentabilidade e de administração, óbvio, pode chegar ao final do jogo com os níveis máximos para as cinco áreas avaliadas e a satisfação dos cidadãos. Ao passar o mouse sobre a cidade, vamos tendo acesso às áreas e podemos colocar quanto vamos investir em cada uma delas, e depois destinar as verbas, clicamos em Iniciar Ano, para que a cidade "funcione" conforme planejamos.
Segundo a Wikipedia, "Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado à continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, seus membros e suas economias possam preencher suas necessidades e expressar seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais."

Ao final do ano os índices se modificam e mais uma vez planejamos a verba para o ano seguinte. Esse é o jogo. E o bacana é que você aprende sustentabilidade praticando-a e não lendo sobre ela.

Algumas coisas que eu pude perceber:
1 - Um investimento pequeno no social gera uma mudança positiva nesse índice.
2 - Para se aumentar a Cultura, é necessário investir muito mais nesse índice que nos outros.
3 - Quanto mais a cidade cresce, mas é necessário investir em Urbanização (parece óbvio, mas vai jogar pra ver).
4- Não adianta investir numa coisa só num ano e esquecer as outras. Tudo está interligado.

Não cheguei a entrar no Ranking por apenas cinco pontos. Mas tenho certeza que não gritei com ninguém em inauguração de hospital público. Hehe. Agora, voltando para o mundinho da publicidade, há algo mais sublime que tudo isso descrito acima: o modo como o produto/serviço foi colocado nessa perspectiva.

Atentem que bem no meio da cidade, há um prédio do Banco Real. Clicando nele, você tem acesso a uma outra tela que mostra informações sobre investimentos e empréstimos, que se pode fazer no jogo e os financiamentos que o banco faz pela sustentabilidade.

E no Offline, o filme "Yuri" do Banco Real falando de sustentabilidade. Com absoluta certeza uma referência ao curta Ilha das Flores, do mesmo diretor de "O Homem que copiava" e "Meu tio matou um cara", Jorge Furtado.

Incrível. São ações como essa que temos que tentar aprovar com nossos cliente todos os dias, ou então acho que não podemos nos chamar de publicitários. Uma ação, como poderíamos dizer, "amarradinha". Levando os esforços do offline para o online. Parabéns Talent!

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Why are we this way ?

Alguém conhece um blog de algum engenheiro de tráfego que publique todos os dias informações sobre os buracos que estão incomodando os motoristas na Marginal Pinheiros ou que quantifique as regiões de São Paulo onde mais se tomam multas?


Alguém pode me dar o link de um site de médicos, dos arquitetos, dos banqueiros onde todos os dias boa parte deles ( ou pelo menos os mais "interessados" ) entram para saber quem saiu do Banco Tal e foi pro Tal Banco ?

Se souberem, por favor deixem aqui o link. Ao contrário deles, nós temos tudo isso e muito mais.

Sites. Para falar das nossas agências para os clientes e para as outras agências.
Sites. Para falar dos consumidores, razão de existirmos.
Sites. Para falar que saímos daqui e fomos para ali.
E mais sites. Pra falar tudo que não coube nessas três frases acima mas queremos falar. Adoramos falar.

Jornais. Um versão oficial de tudo o que aconteceu na última semana e de tudo que não sabemos mais precisaremos sabem.
Jornais. Para oficializar em anúncios o que andamos fazendo e alguns de nós não viram.
Jornais. Para mostrar os diversos prêmios que conquistamos nesse e naquele continentes.
Blogs, claro. Para falar de nossas experiências com a publicidade num tom mais pessoal. ( E aqui me incluo, ok?)
Blogs. Para mostrar que temos opinião. Que sabemos o que estamos fazendo. Ah sim.
Blogs. Para qualquer coisa, já que é mais fácil abrir um que montar uma empresa na Austrália.


E ainda, uma Batalha dos blogs de publicidade. Ow Yeah. Pois somos bons e temos que ser reconhecidos.


Festas. Para celebrar nosso sucesso.
Festas. Somos reconhecidos por toda a sociedade como pessoas que sabem dar festas.
Festas. Para nos animar a continuar fazendo o melhor possível.


[Não há foto para por aqui. Quem ja foi sabe.]



Fantástico se não fosse catástrófico ou catastrófico se não fosse fantástico?

Enfim, estranho é que somos assim e sabemos disso. Gostamos de mostrar pra todo mundo e principalmente para os nossos concorrentes que estamos à frente do processo. Que estamos fazendo coisas que eles não estão fazendo. Que os clientes deles querem ser nossos clientes.

E aí, fazemos até coisas um pouco feias, como abrir mão de nossas remunerações em troca desse ou daquele cliente, atrás de vantagens as quais ainda não somos capazes de compreender.

Por sabermos de tudo, tomamos decisões mais acertadas, ou tentamos. Temos o total conhecimento de nosso mercado e podemos escolher sempre as melhores pessoas para nossas equipes.

Somos muitos reconhecidos por nós mesmos, pelos outros. Sempre estamos com aquela coisa do "se eu não fizer, alguém vai acabar fazendo", posso ser o primeiro.

Mas, acima de tudo, somos felizes. Não?

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Com a senha do banco escrita na mão.

Numa regular visita para realizar um saque no Bradesco em São Paulo, fui surpreendido por uma atendente que ao invés de me dar boas vindas boa tarde ou bowhatever , pediu pra ler a minha mão.

Por 2 segundos achei que fosse uma cigana, mas logo vi que não. É uma nova tecnologia dos caixas eletrônicos. Tudo em busca de segurança. Segundo ela, agora toda vez que eu for ao banco, posso ir na "máquina da mão" e evitar de ficar colocando as tradicionais senhas de letras e os três números-posição do cartão de segurança. Há princípio não vão ser todos os caixas eletrônicos.

Tecnicamente, os especialistas chamam de "biometria" o uso de características físicas e comportamentais (impressões digitais, por exemplo) em mecanismos de identificação. A introdução da biometria em caixas eletrônicos neste ano coloca finalmente o que já foi instrumento de ficção científica no dia-a-dia do brasileiro.

Diz a
Folha que o Itaú e o Unibanco também estão lançando a inovação, e o que nós brasileiros, habitantes da porção "inferior" do planeta, digo do hemisfério sul, podíamos apenas vem em "As Panteras" ou "Minority Report" virou realidade.
Mas o que me deu medo mesmo, foi a possibilidade dos bandidos agora poderem brincar de "Jogos Mortais" com os outros. Ou ainda, o banco achar que é cigano, tentar ver meu futuro financeiro e fechar a conta...

Taí a dica pros aspirantes a Desencannes da vida, ok?
*Player em inglês não quer dizer apenas jogador, mas também ator, participante de um jogo.
"Para você, que assim como eu, está envolvido pelo campo publicitário."

eXTReMe Tracker